segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Leucemia



Leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

Sub tipos

As leucemias podem ser agrupadas com base em quão rapidamente a doença evolui e torna-se grave. Sob esse aspecto, a doença pode ser do tipo crônico (que geralmente agrava-se lentamente) ou agudo (que geralmente agrava-se rapidamente):

• Crônica: No início da doença, as células leucêmicas ainda conseguem fazer algum trabalho dos glóbulos brancos normais. Médicos geralmente descobrem a doença durante exame de sangue de rotina. Lentamente, a leucemia crônica se agrava. À medida que o número de células leucêmicas aumenta, aparecem inchaço nos linfonodos (ínguas) ou infecções. Quando surgem, os sintomas são brandos, agravando-se gradualmente.
• Aguda: As células leucêmicas não podem fazer nenhum trabalho das células sanguíneas normais. O número de células leucêmicas cresce rapidamente e a doença agrava-se num curto intervalo de tempo.

As leucemias também podem ser agrupadas baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam: linfóides ou mieloides. As que afetam as células linfóides são chamadas de linfóide, linfocítica ou linfoblástica. A leucemia que afeta as células mieloides são chamadas mieloides ou mieloblástica.

Combinando as duas classificações, existem quatro tipos mais comuns de leucemia:

• Leucemia linfóide crônica: afeta células linfóides e se desenvolve vagarosamente. A maioria das pessoas diagnosticadas com esse tipo da doença tem mais de 55 anos. Raramente afeta crianças.
• Leucemia mieloides crônica: afeta células mieloides e se desenvolve vagarosamente, a princípio. Acomete principalmente adultos.
• Leucemia linfóide aguda: afeta células linfóides e agrava-se rapidamente. É o tipo mais comum em crianças pequenas, mas também ocorre em adultos.
• Leucemia mieloides aguda: afeta as células mieloides e avança rapidamente. Ocorre tanto em adultos como em crianças.
As causas da leucemia ainda não estão definidas, mas, suspeita-se da associação entre determinados fatores com o risco aumentado de desenvolver alguns tipos específicos:
• Tabagismo: leucemia mieloide aguda
• Radiação (radioterapia, raios X): leucemia mieloide aguda e crônica e leucemia lifoide aguda
• Síndrome de Down e outras doenças hereditárias: leucemia aguda
• Benzeno (encontrado na fumaça do cigarro, gasolina e largamente usado na indústria química): leucemia mieloide aguda e crônica, leucemia linfoide aguda
• Quimioterapia (algumas classes de drogas): leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda
• Síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas: leucemia mieloide aguda
Sintomas
Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia, que por sua vez causa fadiga e palpitação), dos glóbulos brancos (deixando o organismo mais sujeito a infecções) e das plaquetas (ocasionando sangramentos das gengivas e pelo nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos sob a pele).
O paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na região do pescoço e das axilas; febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente; desconforto abdominal (provocado pelo inchaço do baço ou fígado); dores nos ossos e nas articulações. Caso a doença afete o Sistema Nervoso Central (SNC), podem surgir dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.
Diagnóstico
Na análise laboratorial, o hemograma (exame de sangue) estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea (mielograma). Nesse exame, retira-se menos de um mililitro do material esponjoso de dentro do osso e examina-se as células ali encontradas.
Tratamento
Tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para se obter a cura total da leucemia foi alcançado com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

O tratamento é feito em etapas. A primeira tem a finalidade de obter a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade após a poliquimioterapia. Esse resultado é alcançado um a dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames (de sangue e da medula óssea) não mais evidenciam células anormais.

Entretanto, pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas linfoides, pode durar mais de dois anos, e nas mieloides, menos de um ano. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.
Fonte de pesquisa: Instituto Nacional do Câncer (INCA)

domingo, 30 de janeiro de 2011

AFTAS



São lesões brancas da mucosa oral (tecido de revestimento interno da boca), muito comuns e que incomodam muito.

AFTA ou "aphta vulgaris" é uma lesão vesiculosa da mucosa da boca, que ocorre habitualmente nas bochechas, lábios e língua; raramente no céu da boca e na gengiva. Elas podem aparecer individualmente ou em grupos e, geralmente é recidivante.
São bastante dolorosas, principalmente nos primeiros 3 a 5 dias. A lesão dura de 10 a 14 dias e a mucosa oral se recupera totalmente, não deixando cicatriz.

Etiologia desconhecida.

Qualquer lesão na mucosa bucal pode produzir afta, desde um arranhão causado pela escova de dentes, até queimaduras ou ferimentos causados por alimentos quentes ou muito ásperos, aparelhos ortodônticos, etc. Algumas pessoas evitam alimentos ácidos, tais como frutas cítricas (limão, laranja, tangerina, abacaxi, etc.), tomate, vinagre, molhos, etc., pois acreditam que estes alimentos desencadeiam o aparecimento das úlceras. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver aftas do que homens. O mesmo ocorre com pessoas cujos pais têm aftas habitualmente.

Tratamento: não há.
Algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto, principalmente nos primeiros 3 ou 4 dias em que as lesões estão mais doloridas:

1) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de sobremesa de água oxigenada 10 vol diluída em 1/2 copo de água morna.
2) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de chá de sal e 1colher de chá de bicarbonato de sódio diluídas em 1/2 copo de água morna.
3) evitar alimentos ácidos. Não se tem notícia que vitaminas ou alimentos especiais possam ajudar, a não ser que haja uma deficiência específica. Embora o stress possa causar ou fazer eclodir aftas, medicamentos tranqüilizantes também são, aparentemente, de pouca ajuda.
4) evitar o uso de agentes cáusticos no local, pois, apesar de diminuir a dor, eles provocam a destruição do tecido, fazendo com que a úlcera se torne mais profunda e sujeita a infecções.

No caso de dor intensa, medicação analgésica por via oral pode ajudar.
Quem usa aparelhos ortodônticos pode ter aftas devido ao traumatismo constante. A aplicação de cera de uso odontológico no local responsável pelo traumatismo costuma ajudar. Se a causa do problema for prótese dentária, o dentista deverá ser consultado.
Nos casos prolongados (mais de 2 semanas), uma visita ao dentista é recomendada.

Texto extraido do blog- Fala doutor

sábado, 29 de janeiro de 2011

Esquilos se masturbam para evitar doenças sexualmente transmissíveis


Eles são tão bonitinhos que você provavelmente nunca os imaginou se masturbando. (Se imaginou, convenhamos, você é um pouco estranho.) Mas é fato: assim como outros mamíferos e roedores, os esquilos se masturbam. E não são nada discretos, vale dizer: a zoóloga Jane Waterman, da Universidade da Flórida (EUA), passou cerca de 2000 horas observando a cópula dos bichinhos na Namíbia, na África, e os presenciou inúmeras vezes sentados na frente de outros esquilos, estimulando o próprio pênis com as patas e até com a boca. É, hardcore.
Mas, até aí, normal. Segundo ela, os machos de várias espécies de esquilos investem no prazer solitário quando não encontram uma fêmea para copular, ou então para eliminar o esperma antigo e substituí-lo por um novo, de melhor qualidade, logo antes da cópula. Mas nenhuma dessas teorias se encaixava. A maioria dos “culpados” era dos considerados “machos dominantes” (que não têm problemas em encontrar fêmeas), e eles se masturbavam com mais frequência justamente após o sexo. O ato também não fazia sentido como algum tipo de sinal para machos rivais ou para as fêmeas, segundo as observações discretas da especialista. O que a levou à teoria de que os esquilos – que, por sinal, são bem-dotados (só os testículos dos bichinhos têm cerca de 20% do comprimento total de seu corpo; quer ver?) – podem usar a masturbação como uma forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis.
“Esquilos fêmeas chegam a copular com até 10 machos num período de três horas. Ao se masturbarem após a cópula, os machos podem reduzir a chance de se contaminarem com DSTs, que afetam profundamente a fertilidade”, diz o estudo. Fofos eles, né?
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/sexo/page/2/

Morcegos fazem sexo oral para prolongar a cópula


Outro ganhador do Ig Nobel deste ano, agora na categoria Biologia, foi o estudo do pesquisador Gareth Jones, da Universidade de Bristol (Reino Unido). Colaborando com pesquisadores chineses, ele registrou descrições bem gráficas das peripécias sexuais entre morcegos da espécie Cynopterus sphinx (eles são feinhos, né?) e mostrou que as fêmeas fazem sexo oral nos parceiros para prolongar o tempo da cópula. “É, até onde eu sei, o primeiro caso documentado de felação entre animais adultos além dos humanos, e abre questões sobre a capacidade das fêmeas de manipular os machos via atividade sexual – nesse caso, talvez para aumentar as chances de uma fertilização bem sucedida”, disse o pesquisador para o jornal inglês The Guardian. Opa, um pouquinho machista aí, não, Jones?
De qualquer forma, a descoberta foi bem celebrada: “a felação entre morcegos é um marco brilhante em uma tradição infeliz que nega aos animais o princípio do prazer, a homossexualidade e outras formas não-reprodutivas de sexo”, diz, todo empolgado.
E aí, quer ler a descrição da intimidade dos bichos? É bem gráfica e você pode se arrepender depois. A seu próprio risco, imagina aí: “durante a cópula, a fêmea abaixa sua cabeça para lamber o corpo ou a base do pênis do macho, mas não lambe a glande, que já está penetrando a vagina. Os machos nunca retiram o pênis da parceira enquanto são lambidos”.

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/sexo/page/2/

Promiscuidade e infidelidade estão no DNA


Traiu? Foi traído? Pegou cinco e voltou pra casa arrependido? A culpa (seja você vítima ou culpado) pode ser, ao menos parcialmente, do seu DNA. De acordo com um novo estudo, feito por cientistas de três universidades dos EUA, uma variação do gene DRD4 (que alguns têm e outros não) está ligada à nossa disposição à infidelidade e ao sexo sem compromisso.
O DRD4 está longe de ser um santinho: pesquisas anteriores já associaram esse gene, o “das emoções fortes”, ao alcoolismo e ao vício no jogo – assim como a paixões um tantinho menos destrutivas, como gostar demais de filmes de terror. Cientistas também já ligaram o DRD4 a uma “abertura” especial a novas situações, correspondente a ideais liberais quanto o papo é política. Mas agora os pesquisadores resolveram focar, finalmente, no sexo.
Eles colheram amostras do DNA e históricos detalhados da vida sexual de 181 jovens e confirmaram que pessoas com a tal variação do gene são cerca de duas vezes mais propensas a ter um histórico de “one-night stands” (rolou e acabou) do que os sem o gene. E metade dos que tinham esse amor pelo risco impresso no DNA contaram ter sido infiéis no passado – em comparação a apenas 22% dos que não apresentavam a versão do DRD4.
“A motivação parece vir de um sistema de prazer e recompensa, que é onde entra a liberação de dopamina (o famoso neurotransmissor do prazer)“, explica Justin Garcia, da Universidade de Binghamton (EUA). “No sexo casual, os riscos são altos, as recompensas são substanciais e a motivação é variável – todos elementos que asseguram um ‘rush’ de dopamina“.
Mas, se rolou a ideia de usar isso como desculpa, calma lá: o estudo não “passa a mão” na cabeça dos transgressores. Os caras explicam que essas relações de risco, recompensa e motivação são totalmente “associativas” – ou seja, nem todo mundo que tem o gene safadinho vai, necessariamente, trair ou sair dormindo com várias pessoas por aí. “O estudo apenas sugere que, entre os que têm esse tipo genético, uma proporção maior é propensa a ir por esse caminho”. Mas quem decide é você. É aquilo: fez, meu amigo, assume.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/sexo/page/2/

Primeiro beijo é melhor para o homem do que para a mulher


Oops!
As mulheres são mais românticas. As mulheres são mais sensíveis. As mulheres dão mais importância ao primeiro beijo. É o que a gente está acostumado a achar, e pode até ser tudo verdade mesmo. Mas quem curte mais essa primeira vez, de verdade, é o homem.
“O primeiro beijo é um evento significativo, uma marca de desenvolvimento que leva as pessoas ao reino da maturidade sexual e da vida adulta“, dizem os pesquisadores Pamela Regana, Winny Shena, Eric De La Pentildeaa e Elizabeth Gosseta, da Universidade da Califórnia (EUA). Eles pediram a 338 voluntários que descrevessem as “reações afetivas” (impressões, emoções, sentimentos) que tiveram antes, durante e logo após o primeiro beijo. Antes, as reações mais comuns foram “subjetivamente desagradáveis” (ansiedade, medo, incerteza) – o que é previsível. E isso para ambos os sexos.
Mas o que surpreendeu foi que um número “significativamente” maior de homens disse ter sentido coisas positivas durante e após o beijo. E por quê? Culpa da tradicional cultura machista. “Essa diferença entre os gêneros está de acordo com pesquisas anteriores sobre as reações afetivas a outros eventos sexuais (primeira transa, por exemplo), e podem refletir a operação de forças socioculturais, que encorajam o homem a adotar atitudes mais positivas do que as mulheres em relação a experiências e expressões sexuais“.

Lavar as mãos nos deixa mais moralistas


Não fumo, não bebo, não…
Sabe aquela história de “lavou, tá novo”? Um estudo de pesquisadores do Canadá e do Reino Unido observou que, quando estamos fisicamente limpos, nos sentimos também “moralmente limpos”. E, assim, ficamos mais propensos a agir “corretamente” – e também a julgar as atitudes alheias com mais severidade.
Em um dos testes realizados, 58 calouros da Universidade de Northwestern (EUA) foram convidados a entrar em um laboratório cheio de equipamento novo. Metade deles teve que limpar as mãos com um lenço antisséptico antes, enquanto o resto entrou direto. Após a visita, os dois grupos, já reunidos, tiveram que julgar o “nível de moralidade” (o quanto consideravam as ações corretas ou não) de alguns tópicos – como fumo, pornografia e traição – numa escala de “totalmente moral” (por exemplo, “falar palavrão é ok”) a “muito, muuuito imoral” (“vou lavar a sua boca com sabão!”).
E o resultado? “Os participantes que limparam as mãos antes do teste julgaram os tópicos como mais ‘imorais’ do que aqueles que não usaram o lenço antisséptico”, diz o estudo.
Em outro experimento, ler um trecho de texto com afirmações de limpeza (“Meu cabelo está limpo e leve. Meu hálito está fresco. Minhas roupas parecem novas…”) também deixou os voluntários mais “moralistas” na hora de opinar sobre questões sociais.
“Atos de limpeza não apenas têm o potencial de deslocar o nosso pêndulo moral para um lado mais virtuoso, mas também de dar vazão a julgamentos morais mais duros em relação aos outros”, concluem os pesquisadores.

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/2010/08/

O que o comprimento dos dedos diz sobre o homem


Depois de ler esse post, ele ficou inseguro e foi para a terapia
Quanto mais longo é o dedo anelar (o que fica entre o mindinho e o do meio) do homem em comparação ao resto de sua mão – especialmente em relação ao indicador –, maior a chance de ele ser um cara que vai atrás do que quer, que arrisca mais, que trabalha duro e que, determinado a vencer, não aceita “não” como resposta. Consequentemente, ele tende a ganhar um bocado de dinheiro e a ter mais sucesso nos relacionamentos do que os outros.
Já os homens cujo dedo mais comprido é o indicador tendem a ser do tipo “pé no chão”, mais tranquilos, sossegados, na deles. Por isso, acabam tirando menos proveito das oportunidades e sendo mais “modestos” quando é hora de se dar bem. O grande risco que eles topam correr, se não for exagero dizer, é o de virarem tediosos.
Quem diz são pesquisadores da Universidade de Concordia, no Canadá.
Eles mediram os dedos e analisaram os traços de personalidade de 413 voluntários, homens e mulheres. E descobriram que os níveis de testosterona presentes no corpo (definidos, em grande parte, ainda no útero materno) afetam o comprimento dos dedos em ambos os sexos.
No caso, os caras do primeiro grupo, do anelar comprido, apresentam mais testosterona, o que os torna, de acordo com o estudo, “homens-alfa”. Mas é só nos homens que isso afeta diretamente o comportamento. Mulheres, a gente sabe que vocês também queriam olhar para as próprias mãos e ficar analisando seus dedos depois de ler esse post, mas a verdade é que, segundo os cientistas, vocês podem ter dedos de qualquer tamanho – não faz diferença.
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/corpo/

Respirar ar poluído engorda


Depois a culpa é do McDonald’s…
Mais um efeito bem desagrádavel da poluição: ela pode deixar a gente mais rechonchudo. E até quem segue uma dieta saudável pode estar na mira.
Um estudo norte-americano, feito por pesquisadores das universidades de Ohio e de Nova Iorque, constatou que a exposição ao ar poluído no começo da vida – do nascimento até a adolescência – aumenta o acúmulo de gordura abdominal, os níveis de açúçar no sangue e a resistência à insulina (o que abre o caminho para a diabetes).
Isso, por enquanto, nos ratos. No estudo, os bichinhos que respiraram poluição ganharam bem mais peso do que os colegas que comeram as mesmas coisas, mas respiraram ar puro.
Segundo os cientistas, os níveis de poluição aos quais eles foram expostos se assemelham aos que são encontrados nas áreas urbanas dos Estados Unidos. Testes com humanos – que serão conduzidos em Beijing, na China – devem começam logo mais, para confirmar se o efeito é o mesmo. E porque exatamente isso acontece.

Quem anda rápido vive mais


Run, Forrest, run! Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriram que a velocidade em que você anda pode ser um bom indicador de quantas velinhas de aniversário você vai assoprar na vida. Segundo eles, quem anda rápido tende a viver mais tempo. E dizem isso com base na análise de nove pesquisas anteriores, que examinaram a velocidade, o sexo, a idade, o peso e o histórico médico de quase 35 mil pessoas. Entre elas, as que andavam 1 metro por segundo viviam “consistentemente” mais do que outras da mesma idade, mas que se moviam mais lentamente (a média das pessoas com expectativa de vida normal era 0,8 metros por segundo). E os números foram especialmente precisos entre os voluntários com mais de 75 anos. Não que você vá ganhar uns anos a mais de vida se começar, de repente, a correr por aí. Na verdade, a predileção por andar rápido ou devagar é natural. “Sair e andar mais rápido não significa, necessariamente, que você vai viver mais”, diz a líder do estudo, Stephanie Studenski. A expectativa de vida aumenta porque quem se move com mais agilidade – em especial as pessoas de idade mais avançada – demonstra vitalidade e saúde em dia. “Seu corpo escolhe a velocidade ideal para você, e essa é a sua velocidade, o seu indicador de saúde”.
Thiago Perin 12 de janeiro de 2011
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/corpo/

Bebês são imunes ao “bocejo contagioso”


Bocejos são contagiosos – a gente sabe disso na prática. E até hoje os cientistas não arrumaram uma resposta definitiva para explicar o porquê. Mas, numa pesquisa superfofinha, pesquisadores da Universidade de Stirling, na Escócia, descobriram que o efeito não existe em bebês e crianças pequenas, que só bocejam espontaneamente.
Olha que trabalho difícil: os caras puseram bebês e crianças nos primeiros anos de vida para assistir a vídeos das próprias mães bocejando, e ficaram observando. E constataram que não, os pequenos não pegam o “vírus do bocejo” – ao menos não até os cinco anos de idade, quando os primeiros sinais do contágio começam a aparecer. Aos 11 anos, já não tem mais jeito: viu alguém abrir a boca, vai abrir também.
O porquê disso, como você já deve esperar, não está claro. O bocejo ainda é mesmo um dos grandes mistérios da ciência. Mas há avanços sendo feitos: pesquisas recentes já mostram que chimpanzés e cachorros também “pegam” o bocejo (e até mesmo dos humanos!). E outros estudos estão associando a abrição de boca contagiosa à empatia (a pessoa bocejou perto de você, você empatiza com ela e faz também) – que, por sinal, está ligada a áreas do cérebro que vão se desenvolvendo conforme a gente cresce. O que explicaria a situação dos bebês.

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/category/cerebro/

Cravos parentes das aranhas?

Quem nunca parou no espelho e deparou-se com inúmeros cravinhos em sua pele?
Somos tomadas por uma vontade quase incontrolável de espremê-los! É como se algo tomasse conta dos nossos corpos e não sossegássemos até que o bendito pontinho preto não esteja mais no nosso campo de visão.
Isso sem contar no prazer que muitos sentem em retorcer o nariz ou o queixo até que pequenos cilindros vermiformes de cor branco-amarelada surjam pelo poros.
Todo mundo já ouviu dermatologistas e esteticistas desaconselhando tal prática, mas é algo tão incorporado no nosso conjunto de “ maus hábitos” que virou até uma prova de amor e intimidade entre muitos casais e amigos pois , é comum vermos pessoas espremendo cravinhos alheios inclusive em lugares públicos.
Quem nunca ouviu a famosa frase: “ Amiga ( ou amor) por favor, deixe-me espremer esse cravo, ele ta me olhando! (como assim , olhando?) ”
Deixar que façam isso com a gente é uma prova de que tal pessoa representa alguma coisa na nossa vida!
Agora vem a parte macabra da história: alguém disse pra alguém , que disse pra alguém...que os cravos na verdade são bichos horrendos da mesma família das aranhas( aracnídeos) e que é possível vê-los em movimento após serem retirados da pele. ( o cara tem que ter uma visão nota 1000!! )
Bom, mas será que isso é totalmente mentira?
Preocupada com o fato de ter minha linda cútis visitada por indesejáveis parasitas, fui atrás de uma resposta que pudessem acalmar e esclarecer esse assunto.
Pra gente relembrar, nossa pele tem anexos importantes como o folículo pilos sebáceo que é composto pelo: pêlo; glândula sebácea e músculo eretor do pêlo que tem estrutura muscular.


Devido ao acúmulo de gordura e células córneas no interior desse folículo ocorre um entupimento que impede a drenagem do sebo para fora da pele formando uma espécie de “ tampão” conhecido como comedão (cravo), que pode ser aberto (cravo preto) ou fechado (cravo branco).
Esse ponto negro corresponde ao orifício do ducto excretor. Espremendo-se a pele, desprende-se um pequeno cilindro vermiforme, escuro ou pardacento na sua extremidade superior e branco na sua extremidade inferior. A cor escura da extremidade superior se deve à oxidação da matéria córnea em contato com o ar.

“Os comedões são excelentes meio de cultura para uma bactéria que costuma viver na superfície da nossa pele, chamada Propionibacterium acnes. AP.acnes invade o folículo e se alimenta das gorduras do sebo, prolifera-se e causa infecção da unidade pilo-sebácea. A partir deste momento, não temos mais um cravo, e sim, uma espinha propriamente dita, composta pelo comedão e uma bolsa de pus ao redor.” PINHEIRO.

No entanto,os cravos ,por vezes, se encontram associados à presença de um ácaro( Classe dos aracnídeos , daí a comparação com aranhas , lembram?)
chamado Demodex foliculorum, cujo habitat é o folículo pilosebáceo.

Pode ser encontrado naturalmente nas glândulas sebáceas e nos folículos pilosos,
os locais mais afetados por ele são o rosto, as costas e o peito.
A cópula ocorre na abertura dos folículos pilosos do rosto, costa e peito de humanos. As fêmeas grávidas migram para glândulas sebáceas, onde depositam ovos; cerca de 60 horas após, há eclosão de larvas que, em seis dias, transformam-se em adultos. Estes migram pela pele, principalmente durante a noite, quando os machos fecundam as fêmeas.
E nessa fase (antes da cópula) que ocorre a transmissão para novo hospedeiro, através de contato direto.
As fêmeas vivem cerca de seis dias.
Embora geralmente considerado um parasita não patogênico nos livros-texto de parasitologia, Demodex folliculorum tem sido implicado como agente causal de algumas condições dermatológicas, como erupções tipo rosácea e alguns tipos de blefarite ( inflamação da pálpebra).Por ser um parasita oportunista pode ocasionar o agravamento do quadro inflamatório.Entretanto, esses casos são extremamente raros, ao contrário da enorme prevalência da infestação.
É aconselhável retirar o “cravo” com o auxílio de dois dedos limpos, após lavar a área com sabão e água morna. Depois de retirar o “cravo”, deve-se aplicar um anti-séptico no local para evitar inflamação bacteriana.
Fonte :

Este texto é de autoria da Profª Roseane Toledo,encontrado no site.
http://biologiaquepariu.blogspot.com/2010/10/cravos-parentes-das-aranhas.html

Como é formada a pele?

Quando falamos em tecido epitelial, relacionamos logo este nome a pele,né? No entanto, epitélios são tecidos de revestimento que envolve nossos órgãos como: rins, intestinos, pulmões, o endotélio (revestindo internamente os vasos sanguíneos e as câmaras do coração) e a epiderme. Suas células podem ser cilíndricas, cúbicas ou pavimentosas ( achatadas) variando mediante a sua função.
Com escasso material intercelular, é composto por glicoproteínas de adesão, que confere células justapostas.

Podem ser simples ( formando por uma única camada ) ou estratificado( mais de uma camada.).

Uma coisa importante que temos que destacar é que os epitélios são avascularizados, ou seja, não recebem vasos sanguíneos. Então como recebem nutrientes e oxigênio? Através dos tecidos conjuntivos subjacentes por meio da DIFUSÃO.

Podemos destacar funções importantes para os epitélios como :
• Proteção contra agressões físicas e químicas e contra agente infecciosos;
• Absorção de nutrientes ( no tubo digestivo e na epiderme);
• Trocas gasosas com o ambiente (alvéolos pulmonares);
• Regulação da temperatura corporal ;
• Secreção de substâncias ( epitélio glandular);
• funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato).

Bom, agora já sabemos que tecido epitelial não é Pele !! Mas, o que é a nossa pele então?


A pele humana ou tegumento é considerado o maior órgão do corpo humano e corresponde a 16% do peso corporal.
É formada por duas camadas distintas e unidas entre si: epiderme e a derme.
A Epiderme é um epitélio pluritiestratificado, ou seja, formado por várias camadas de células pavimentosas ( achatadas) unidas entre si.

Na sua parte mais interna, denominada epitélio germinativo ou camada basal, existem células que se multiplicam continuamente. À medida que, essas células são geradas, as mais velhas são empurradas para cima em direção à superfície do corpo. Conforme vão envelhecendo, tornam-se achatadas, e queratinizadas, ou seja: Impreguinadas de queratina (uma proteína fibrosa que proporciona resistência e impermeabilidade.)
Essas células diferenciadas recebem o nome de queratinócitos e representa 80% das células epidérmicas.As células superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir a camada queratinizada ou córnea
(A esfoliação facial é feita basicamente para retirar essas células mortas e promover uma “limpeza” na superfície da pele).
É importante percebermos, que , essas camadas queratinizadas formam uma importante barreira contra microorganismos oportunistas. Quando acontece uma queimadura grave, por exemplo, esses queratinócitos são destruídos causando perda da barreira cutânea e graves alterações, principalmente imunológicas.
Há uma falha no mecanismo de proteção do organismo, tanto mecânica quanto imunológica deixando o paciente queimado bastante vulnerável à infecção por bactérias. Estes pacientes necessitam de cuidados especiais, muitas vezes de enxertos realizados com queratinócitos humanos cultivados.Interessante ,né?

Como já vimos, na epiderme não existem vasos sanguíneos,.Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão através da derme que é ricamente vascularizada. Porém, possui muitas terminações nervosas que captam estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos., formando uma grande estratégia de defesa do nosso organismo. No caso da hanseníase ( lepra) , um dos sintomas de alerta é a perda da sensibilidade da pele. Isso ocorre, porque a doença atinge principalmente a pele e os nervos na extremidade do corpo.

É na camada inferior da epiderme que estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele. Alterações nessa produção podem ocorrer por fatores externos ou através de mutações genéticas, como no caso do albinismo.

A derme é a camada abaixo da epiderme. É mais espessa e formada por um tecido conjuntivo que contém vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais , glândulas e fibras elásticas e colágenas ,dando-lhes elasticidade e resistência. (O rompimento dessas fibras geralmente causam as terríveis estrias! ),
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas, exportando seu material para fora da superfície do corpo.Abaixo da derme, há a hipoderme ou tecido subcutâneo, uma camada de tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos)., atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.

Assim como a epiderme, as unhas e pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas,. Na base da unha ou do pêlo, as células também se multiplicam constantemente, empurrando as células mais velhas para cima, que ao acumularem queratina, morrem e se compactam, originando a unha ou o pêlo. Cada pêlo está ligado a um pequeno músculo eretor, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua movimentação e lubrificação.
Após a morte, cabelos e unhas demoram mais a se decomporem devido as propriedades da queratina de resistência e impermeabilidade.

Uma outra coisa interessante pra gente destacar, é o fato da pele humana( epiderme ) descamada fazer parte da composição da poeira doméstica, juntamente com outros fragmentos de fios de cabelo, pêlos de animais, pólens, pedacinhos de asas e de patas de pernilongos e pulgas,pele de animais, restos de fibras sintéticas de roupa, fungos, cristais e fezes dos ácaros.
É um alimento muito apreciado por esses aracnídeos e como perdemos até 5 g de “pele “ por semana, torna-se um banquete e tanto!!

Fonte:
profª. Rosane Toledo
http://biologiaquepariu.blogspot.com/2010/02/como-seria-formada-pele.h

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quais são as injeções que mais doem?

A dor da picada depende de três fatores principais: o calibre da agulha, a profundidade em que a injeção é aplicada e a substância contida na seringa. "Substâncias mais viscosas, por exemplo, são mais difíceis de dispersar pelo tecido, e, portanto, podem doer mais", diz Marta Heloísa Lopes, médica da Faculdade de Medicina da USP. Em relação à profundidade e ao calibre, a regra é clara: quanto mais profunda e mais grossa a agulha, maior a dor. A temida Benzetacil combina todos os fatores: é um medicamento viscoso, aplicado dentro do músculo e com uma agulha de calibre relativamente grosso. Ai!.

Agulhas sob medida

Subcutânea (18 x 0,4 mm)
Intradérmica (10 x 0,45 mm)
Intravenosa (25 x 0,8 mm)
Intramuscular (40 x 0,9 mm)
Intra-articular (30 x 0,7 mm)
Intra-óssea (36 x 2,3 mm)

À flor da pele
Quanto mais profunda a injeção, maior o grito de "ai!" do paciente

INTRADÉRMICA
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Antebraço
EXEMPLO - Testes de alergia ou vacina BCG
AGULHA INDICADA - 10 mm de comprimento por 0,45 mm de calibre

É a mais fácil de aplicar, já que a agulha só precisa chegar às camadas superficiais da pele, a epiderme e a derme. Os medicamentos têm que ser colocados em quantidades mínimas - em geral, 0,1 ml - e são pouco absorvidos pela corrente sanguínea

INTRAVENOSA
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Antebraço e dorso da mão
EXEMPLO - Soro e antibióticos
AGULHA INDICADA - 25 mm de comprimento e 0,8 mm de calibre

É aplicada na veia e tem efeito imediato. Já que vai direto para o sangue, pode ser usada uma grande quantidade de líquido. Os medicamentos - principalmente antibióticos - costumam ser diluídos em soro para não irritar o local

INTRA-ARTICULAR
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Articulações como joelhos, cotovelos e punhos
EXEMPLO - Anestesias, anti-inflamatórios
AGULHA INDICADA - 30 mm de comprimento por 0,7 mm de calibre

Nas injeções deste tipo, as medicações são colocadas diretamente nas articulações. É bastante usada em operações que requerem anestesias locais

SUBCUTÂNEA
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Deltoides, coxa, abdômen e glúteos
EXEMPLO - Insulina (medicamento para diabéticos)
AGULHA INDICADA - 18 mm de comprimento por 0,4 mm de calibre

É aplicada na camada de gordura entre o músculo e a pele. Nessa região, os medicamentos são absorvidos de modo lento e constante. A quantidade absorvida é menor, de 0,5 a 2 ml

INTRAMUSCULAR
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Glúteos, deltoides e coxa
EXEMPLO - Benzetacil, antibiótico para tratar infecções
AGULHA INDICADA - 40 mm de comprimento por 0,9 mm de calibre

Profunda, a injeção atravessa toda a pele até chegar ao músculo. Por serem ricos em vasos sanguíneos, os músculos absorvem bem os líquidos injetados e suportam doses maiores, de até 5 ml

INTRAÓSSEA
EXEMPLOS DE LOCAIS DE APLICAÇÃO - Na medula óssea (tecido que preenche a cavidade interna de ossos como tíbia e fêmur)
EXEMPLO - Infusão de sangue e medicamentos como morfina e corticosteroides
AGULHA INDICADA - 36 mm de comprimento e 2,3 mm de calibre
Em paradas cardiorrespiratórias e situações que dificultem a injeção na veia, aplica-se o remédio dentro do osso com agulhas mais grossas

É possível viver sem estômago?

É sim! Que o digam as irmãs Ravindra, 29 anos, e Meeta Singh, de 25. A família dessas inglesas é uma das cem, no mundo todo, que carregam o gene E-cadherin - o que significa 80% de risco de desenvolver câncer de estômago. Em 2009, após perder vários parentes para a doença, elas fizeram uma gastrectomia (retirada total do estômago). Sem o órgão, o esôfago é ligado ao intestino e a comida segue direto. A ausência de suco gástrico na digestão é suprida pela bile e pelo suco pancreático. "A remoção traz consequências para o paciente, mas a qualidade de vida é satisfatória", conta à ME o médico Simon Drexter, que operou as irmãs. As consequências que Drexter menciona são a perda de peso e a necessidade de tomar vitamina B12 para o resto da vida, além de só poder comer em pequenas porções.
Tem que ter estômago?
É possível sobreviver, com limitações e restrições, sem boa parte de alguns órgãos

Glândulas suprarrenais
Cirurgia de extração - Adrenalectomia
As glândulas que cobrem os rins também podem ser removidas em caso de tumor. O paciente precisa tomar remédios para reposição hormonal

Estômago
Cirurgia de extração - Gastrectomia
O mais comum é remover parte do órgão - quase sempre por causa de câncer. Na ausência total do estômago, a digestão acontece no intestino delgado

Rins
Cirurgia de extração - Nefrectomia
A retirada de um dos rins pode se dar por doença ou em casos de doação. A vida de quem só tem um rim segue normal, mas com menos sal na dieta e fazendo exames de rotina

Intestino
Cirurgia de extração - Enterectomia
Dá para tirar até 5 m de intestino delgado. Com apenas 1 m sobrando, há menos superfície para absorver água e nutrientes, ocasionando diarreia e desnutrição

Pulmões
Cirurgia de extração - Pneumonectomia
Sem um dos pulmões, vive-se com restrições respiratórias. Também dá para retirar alguns lobos que formam os pulmões - ao todo são três no lado direito e dois no esquerdo

Fígado
Cirurgia de extração - Hepatectomia
Se o paciente tiver 1/3 do fígado retirado, o órgão é capaz de se regenerar em até oito anos. A retirada geralmente é motivada pela presença de tumores

Ovários
Cirurgia de extração - Ooforectomia
Dependendo do tumor ou da infecção, retira-se um ou dois ovários. Requer reposição hormonal, mas dá para engravidar só com um deles - sem os dois, só via inseminação artificial

Pâncreas
Cirurgia de extração - Pancreatectomia
Em casos de câncer ou de pancreatite, remove-se parte do órgão. A retirada total requer reposição de insulina e remédios para suprir a falta de enzimas digestivas

• O cólon, parte final do intestino grosso, também pode ser retirado, na chamada colectomia. Desidratação e queimação são comuns nesse caso

http://mundoestranho.abril.com.br/saude/possivel-viver-estomago-547104.shtml

Por que às vezes nosso espirro "foge"?'

Simples! Porque a vontade passa. Mas, para entender por que ela passa, é preciso, antes, saber que o espirro é um mecanismo de defesa do nosso nariz contra partículas ou substâncias que causem irritação na mucosa nasal - da mesma forma que a tosse é um mecanismo de defesa dos nossos pulmões. Poeira, pólen, pelo de animais, ácaros ou substâncias voláteis, como perfumes e produtos de limpeza, são alguns dos agentes causadores do espirro. Quando essas substâncias entram em contato com a mucosa do nariz, provocam irritação e acionam no organismo um mecanismo de defesa para expulsá-las. "Ao espirrar, estamos mandando-as para fora de nosso corpo. Mas, às vezes, o espirro some, pois a necessidade ou a irritação passa", explica o otorrinolaringologista Manoel de Nóbrega, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outras vezes, fica aquele vai e vem até que o espirro aconteça ou desapareça de vez - isso porque os causadores do espirro já foram expelidos.

http://mundoestranho.abril.com.br/saude/vezes-nosso-espirro-foge-611510.shtml

Como se forma o xixi?

xixi é formado nos rins, onde acontece a filtração do sangue, que dá origem a ele. Em outras palavras, o xixi é o que não se aproveita do sangue. Cerca de 95% dele é água e os 5% restantes são uma mistura de substâncias existentes em excesso no sangue e resíduos das atividades celulares, principalmente ácido úrico, uréia e cloreto de sódio. Uma pessoa adulta faz por volta de 1 litro e meio de xixi por dia, mas esse volume varia de acordo com a quantidade de água ingerida, a temperatura do ambiente e características de cada organismo. Cada vez que vamos ao banheiro fazemos, em média, 300 ml de xixi - pouco menos de uma latinha de refrigerante. No infográfico abaixo, entenda como o copo d’água que bebemos vira xixi alguns minutos depois.
Caminho das águas
Em cerca de uma hora, o líquido que entrou quer sair

1. Quando bebemos um copo d’água, o líquido passa pelo esôfago, estômago, é absorvido pelas paredes do intestino delgado e daí segue pela corrente sanguínea até chegar aos rins, onde parte é absorvida e parte é encaminhada para o sistema urinário

2. Nossos rins (temos dois) têm a forma de um enorme grão de feijão, com 12 cm de comprimento, 7 cm de largura e 5 cm de espessura. Cada um é formado por cerca de 1 milhão de unidades filtradoras, os néfrons. É ali que o xixi é produzido

3. O sangue entra nos néfrons sob alta pressão e sofre a primeira filtragem no emaranhado de capilares chamado glomérulo. Boa parte da porção líquida do sangue, o plasma, extravasa pelos vasinhos, formando o filtrado glomerular, uma espécie de "pré-xixi". Em um minuto, cerca de 125 ml de plasma são filtrados

4. O sangue purificado volta para o organismo, enquanto o "pré-xixi" se acumula na cápsula de Bowman, um reservatório ao redor do glomérulo. Daí, pouco a pouco, esse líquido segue seu caminho por um complexo sistema tubular

5. O "pré-xixi" tem resíduos do organismo mas também substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais minerais. À medida que ele flui pelos capilares do néfron, essas substâncias são reabsorvidas e novos resíduos do sangue são secretados pelos capilares

6. Em seguida, o líquido passa para o ducto coletor, o último segmento do néfron, onde parte da água pode ser absorvida e retornar ao sangue. A quantidade de água absorvida depende do nível de hidratação do corpo: quanto mais água bebemos, menor a absorção e mais diluída será a urina

7. O xixi finalmente está pronto e segue para a bexiga pelos ureteres, dois tubinhos de 20 a 30 cm de comprimento e diâmetro de um canudo. Sua cor amarelada é resultado da presença de pigmentos urinários, como o urocromo e a urobilina, secretados pelo fígado

8. Além de armazenar o xixi, a bexiga é responsável por bombeá-lo para fora do nosso corpo. Ela pode acumular até meio litro do líquido, mas 300 ml já são suficientes para pressionar os nervos que a envolvem e gerar a vontade de tirar a água do joelho

9. Quando o cérebro é avisado pelos nervos da bexiga de que o tanque está cheio e deve ser esvaziado, um comando é despachado para o esfíncter interno, um anel muscular na saída da bexiga. Ele se abre, a bexiga se contrai e deixa a urina seguir seu caminho

10. Para o xixi ser liberado, outra válvula, o esfíncter externo, situado um pouquinho mais embaixo, também precisa se abrir. Mas esse esfíncter é controlado voluntariamente, ou seja, só é aberto quando queremos. Assim, não molhamos as calças no caminho do banheiro

11. O xixi, enfim, é eliminado pela uretra, o canal que passa por dentro dos órgãos genitais de ambos os sexos. A dos homens é elástica e tem cerca de 20 cm, enquanto a das mulheres mede apenas 4 cm

http://mundoestranho.abril.com.br/saude/pergunta_287766.shtml